domingo, 30 de outubro de 2011

Bom: para quê se ter um Blog se é para não postar..
Então, vamos lá!
Tenho pensado muito no que escrever por aqui, e acho que já posso começar com minhas impressões sobre este ouro país, que fica perto da linha do Equador.
Não sou separatista, mas só quem nunca viajou por este Brasil enorme para acreditar que estamos no mesmo país.
O que define um "país"?
A língua? Algum conjunto de Leis? A música? ou as Artes?
O exército? ou as Redes de TV...

Nem a Globo que se esforça para manter um padrão único nas sua afiliadas consegue.
O nordeste é muito diferente.

E já sinto operar em mim uma mudança: a aversão à autoridade!
Se de Curitiba até Salvador a Polícia representava algum tipo de "segurança" em Recife ela é sinônimo de corrupção.
Qualquer tipo de polícia.
E o ódio que vem com esta constatação, que se dá a cada instante, termina por gerar em mim um sentimento totalmente novo, que é o de torcer pelo bandido, pelo infrator.
É como se fosse um jogo onde a gente infringe a lei só para ver o "puliça" não perceber.

Exemplo: hoje, entrando na Av. Caxangá uma Blitz da  polícia de trânsito; o guarda que já estava verificando os documentos de algum infeliz, OLHOU para nosso carro para ver se eu estava de cinto; olhou descaradamente.
E qual o problema?
Na quadra da frente - NA QUADRA DA FRENTE! mais ou menos 10 m, dezenas de carros parados sobre a calçada, embaixo da placa de proibido estacionar, em fila dupla, sem o menor incômodo, indo almoçar num restaurante que, provavelmente, paga a sua propina.

E isso é todo dia, diversas vezes por dia.
Aqui, muitas vezes, burlar a lei é legitima defesa.

No próximo post vou comentar sobre a minha teoria dos orangotangos bêbados que planejam o trânsito de Recife.
até lá


domingo, 23 de outubro de 2011

O primeiro passo!

Quero começar agradecendo a um dos compositores que eu mais admiro, Carlos Careqa, que tem a frase que dá título ao Blog, em sua música São Solidão.
Recomendo a todos -  http://www.carloscareqa.com.br/,  uma das vozes mais criativas que eu já conheci.

A figurinha com o Mac é mais ou menos como eu me sinto em muitos momentos...