terça-feira, 15 de novembro de 2011

Poesia minha da série "Eu e a folha branca"


Eu e a folha branca (1)(11-11)

me sinto morto quando a voz me falta
me sinto a dançarina da ribalta quando cessa a orquestra
me sinto longe, besta
me sinto ausente da festa
me sinto vazio à beça
me sinto o rio que corre na floresta quando a chuva escassa não alimenta a cachoeira

sinto a raiva que não passa
sinto a dor da sua ausência
sinto como penitência
sinto pressa
sinto estar desperdiçando a vida toda em audiência sobre coisa que não me interessa!

sinto-a distante, dispersa
sinto-lhe presente, embora omissa
sinto-te querida, ao meu lado a cada letra impressa
sim, toco sua face em minha tela e acalanto o sonho de revê-la

me sinto assim a cada noite por não tê-la

me sento, e a tecla preta já não conforta mais minha mazela

domingo, 13 de novembro de 2011

Poesia, que eu gosto.

 Grande poeta, que eu não conheço pessoalmente.

Mais um pouco de trânsito para encerrar o assunto!

Hoje, domingo, no meio de feriadão, peguei DOIS engarrafamentos.
Simplesmente insuportável!
Eu desconfio que a equipe que planeja o tráfego em RECIFE deve ser formada por Babuínos bêbados, ou Orangotangos que são mantidos bêbados por supositórios alcoólicos.
Quando um começa a ficar sóbrio, vem alguém e ... tchum! E vamos detonar o fluxo de automóveis.

Chega. Eu só saio de carro aqui, eu último caso.
O sistema de transporte coletivo também é uma bosta, mas pelo menos você dorme.

Hora do rush? Aí que eu não saio mesmo. Nem pagando.

domingo, 30 de outubro de 2011

Bom: para quê se ter um Blog se é para não postar..
Então, vamos lá!
Tenho pensado muito no que escrever por aqui, e acho que já posso começar com minhas impressões sobre este ouro país, que fica perto da linha do Equador.
Não sou separatista, mas só quem nunca viajou por este Brasil enorme para acreditar que estamos no mesmo país.
O que define um "país"?
A língua? Algum conjunto de Leis? A música? ou as Artes?
O exército? ou as Redes de TV...

Nem a Globo que se esforça para manter um padrão único nas sua afiliadas consegue.
O nordeste é muito diferente.

E já sinto operar em mim uma mudança: a aversão à autoridade!
Se de Curitiba até Salvador a Polícia representava algum tipo de "segurança" em Recife ela é sinônimo de corrupção.
Qualquer tipo de polícia.
E o ódio que vem com esta constatação, que se dá a cada instante, termina por gerar em mim um sentimento totalmente novo, que é o de torcer pelo bandido, pelo infrator.
É como se fosse um jogo onde a gente infringe a lei só para ver o "puliça" não perceber.

Exemplo: hoje, entrando na Av. Caxangá uma Blitz da  polícia de trânsito; o guarda que já estava verificando os documentos de algum infeliz, OLHOU para nosso carro para ver se eu estava de cinto; olhou descaradamente.
E qual o problema?
Na quadra da frente - NA QUADRA DA FRENTE! mais ou menos 10 m, dezenas de carros parados sobre a calçada, embaixo da placa de proibido estacionar, em fila dupla, sem o menor incômodo, indo almoçar num restaurante que, provavelmente, paga a sua propina.

E isso é todo dia, diversas vezes por dia.
Aqui, muitas vezes, burlar a lei é legitima defesa.

No próximo post vou comentar sobre a minha teoria dos orangotangos bêbados que planejam o trânsito de Recife.
até lá


domingo, 23 de outubro de 2011

O primeiro passo!

Quero começar agradecendo a um dos compositores que eu mais admiro, Carlos Careqa, que tem a frase que dá título ao Blog, em sua música São Solidão.
Recomendo a todos -  http://www.carloscareqa.com.br/,  uma das vozes mais criativas que eu já conheci.

A figurinha com o Mac é mais ou menos como eu me sinto em muitos momentos...